Economia Circular: aplicando-a na arquitetura
O que é economia circular e como aplicá-la na arquitetura
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
5/9/20255 min read


A economia circular e a gestão de resíduos são conceitos interligados que visam reduzir o desperdício, maximizar o uso de recursos e minimizar o impacto ambiental. A economia circular propõe uma mudança de paradigma, substituindo a lógica "extrair-produzir-descartar" por um modelo de produção e consumo que busca reutilizar, reciclar e valorizar os resíduos como insumos.
A economia circular propõe uma mudança de paradigma quando busca repensar a forma como produzimos e consumimos, incentivando a redução do desperdício e a valorização dos resíduos como matéria-prima. A economia circular prioriza a prevenção, redução e reutilização de resíduos, minimizando a necessidade de disposição em aterros e incineradores, reduzindo assim o desperdício.
A economia circular faz reintrodução de resíduos no ciclo produtivo quando busca transformar os resíduos em insumos para a produção de novos produtos, criando novas oportunidades de negócio e reduzindo a pressão sobre os recursos naturais. A economia circular e a gestão de resíduos oferecem diversos benefícios, como a redução da poluição, o aumento da eficiência na utilização dos recursos, a promoção da sustentabilidade e a criação de novos empregos.
Entretanto, a transição para uma economia circular na gestão de resíduos apresenta desafios, como a necessidade de investimento em infraestrutura, a mudança de mentalidade e a implementação de políticas públicas que incentivem a adoção de práticas sustentáveis.
São exemplos de aplicação:
Reciclagem:
A reciclagem é um exemplo clássico de economia circular na gestão de resíduos, que permite reutilizar materiais como papel, plástico, vidro e metal.Reutilização:
A reutilização de produtos e materiais, como roupas, móveis e eletrodomésticos, também contribui para a economia circular, prolongando a vida útil dos produtos e reduzindo a geração de resíduos.Valorização de resíduos:
A transformação de resíduos em energia, fertilizantes ou outros produtos também é uma forma de valorizar os resíduos e evitar o seu descarte inadequado.
A economia circular e a gestão de resíduos são conceitos complementares que promovem um modelo de desenvolvimento mais sustentável e eficiente. A implementação de práticas de economia circular na gestão de resíduos pode trazer diversos benefícios para a sociedade e para o meio ambiente, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a redução da poluição.
A economia circular trata se de um modelo econômico que visa otimizar o uso de recursos naturais e reduzir o impacto ambiental, promovendo a sustentabilidade e a eficiência. Ela busca evitar a geração de resíduos, prolongar a vida útil dos produtos e recuperar materiais para novos ciclos de produção. A Economia Circular beneficia o Meio Ambiente através de:
Redução da Extração de Recursos Naturais:
A economia circular incentiva a reutilização e reciclagem de materiais, diminuindo a necessidade de extrair novos recursos do planeta.Redução da Geração de Resíduos:
Ao priorizar a redução, reutilização e reciclagem, a economia circular minimiza a quantidade de resíduos que vão para aterros e reduz o impacto ambiental do descarte inadequado.Redução da Poluição:
A economia circular contribui para a diminuição da poluição do solo, da água e do ar, ao reduzir a geração de resíduos e o uso de substâncias perigosas na produção.Proteção da Biodiversidade:
A economia circular ajuda a preservar a biodiversidade ao reduzir a extração de recursos naturais, o desmatamento e a poluição, que são ameaças diretas ao equilíbrio dos ecossistemas.Mudança de Paradigma:
A economia circular busca mudar a forma como a sociedade pensa sobre o consumo e a produção, incentivando a adoção de práticas mais sustentáveis e eficientes.
Inovação e Desenvolvimento:
A busca por soluções circulares pode gerar novas tecnologias, processos e modelos de negócio, impulsionando a inovação e o desenvolvimento em diversas áreas.
Poluição zero e gestão sustentável dos recursos naturais são conceitos interligados que buscam garantir um futuro onde a natureza seja preservada e os recursos usados de forma responsável, evitando a poluição e o esgotamento dos recursos naturais. A poluição zero, em particular, visa reduzir a poluição do ar, água e solo a níveis que não prejudiquem a saúde e os ecossistemas. São eles os recursos que se faz gestão sustentável para ter Poluição zero e como avaliá los na aplicação de restauro :
Ar: fazendo a verificação se os materiais escolhidos no projeto e aplicados na obra e máquinas utilizados em obra de restauro são carbono zero;
Água: fazendo a verificação se o consumo de água na obra são baixos e os materiais escolhidos são de consumo baixo de água na sua fabricação;
Solo: fazendo a verificação se há poluição ou contaminação do solo.
Barulho: fazendo a verificação se o ruído está ou foi baixo durante a obra e após com equipamentos de medição acústica ou por meio de entrevistas a vizinhança. O ideal pós obra é a medição de ruído menor que 70dB.
Produtos químicos: fazendo a verificação se os materiais escolhidos no projeto e aplicados na obra e máquinas utilizados em obra de restauro utilizam produtos químicos biodegradáveis para seu funcionamento;
Emissões Industriais e Segurança: são tópicos interligados que abordam a liberação de substâncias nocivas no ambiente, principalmente na atmosfera, e as medidas necessárias para proteger a saúde humana e o meio ambiente. O controle de emissões busca reduzir ou prevenir a liberação de poluentes, enquanto a segurança industrial visa proteger os trabalhadores e o público em geral de riscos associados à manipulação e utilização de substâncias perigosas. Verificar como foi elaborado o controle de emissões na obra de restauro e se os materiais escolhidos aplicados possuem controle de emissões.
Fonte:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO 14031.
Gestão Ambiental: Avaliação de Desempenho Ambiental: diretrizes. Rio de Janeiro, 2004.
Alves, Fernandes. Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: uma transformação no debate científico do desenvolvimento? MERIDIANO 47: JOURNAL OF GLOBAL STUDIES, ISSN 1518-1219. , 21: e21010, 2020. Visualizado em: <https://www.periodicos.unb.br/index.php/MED/article/view/29887/26648>. Acesso em 14 de abril de 2025.
Biermann, Frank, and Philipp H. Pattberg, eds. Global environmental governance reconsidered. MIT Press, 2012.
InBS, Instituto de Sustentabilidade, apostila do curso gratuito “ESG, o que todo profissional deve saber”, 2025. Visualizado em: <https://inbs.com.br/cursos/topic/conteudo-de-apoio/> . Acesso em 15 de abril de 2025.
Sachs, Ignacy. Ecodesenvolvimento crescer sem destruir. Vértice, 1986.
Sachs, Jeffrey D. The age of sustainable development. Columbia University Press, 2015.